José Francisco Lins, o popular Rabeca, foi Mestre do Caboclinho, trabalhador rural, guarda municipal e pedreiro. Nasceu em 27/12/1903 e faleceu em 23/11/1984.
Casado com Maria Salvina.
Com 14 anos já trabalhava no campo em Palmares.
Em dezembro de 1924, aos 21 anos, criou o Pastoril do Velho Rabeca, uma das maiores atrações na festa de Nossa Senhora da Conceição, tradicional festa palmarense. O Pastoril era formado por mulheres sozinhas e do baixo meretrício e era preparado por ele mesmo.
Rabeca, nome com o qual ficou conhecido para sempre, lhe foi dado por causa de sua constituição física à época da formação do pastoril. Era extremamente magro e comprido.
Com o pastoril, rabeca alegrou várias gerações de Palmares e das cidades vizinhas.
Desde os anos 40, as crianças de Palmares passaram a conviver com o alegre rabeca nas quartas-feiras de cinzas, quando ele resolveu criar o bloco de caboclinhos “Índio da Floresta”, com ele mesmo fantasiado de índio velho, à frente dos seus filhos e de algumas crianças da rua onde morava.
Mantendo sacrificadamente, sem interrupção, por mais de 60 anos, o Pastoril, e por mais de 40 anos o Bloco de Caboclinhos, o velho Rabeca era um autêntico artista popular da cidade dos Palmares, que até a hora de sua morte viveu praticamente marginalizado, sem reconhecimento e sem uma efetiva proteção e incentivo para a manifestação de sua arte.
Fiquei muito feliz quando, por acaso, encontrei este blog e mais feliz ainda por ele pertencer a "minha" professora de ciências do antigo antigo primeiro grau maior, hoje ensino fundamental, do Colégio Diocesano de Palmares, entre os anos 74 a 77. Professora Amara! mais feliz estou porque pela primeira vez leio algo sobre o artista popular palmarense RABECA, que infelizmente vive esquecido pelo poder público. Parabéns professora Amara.
ResponderExcluirInaldo,
ResponderExcluirGrata pelo comentário e pela lembrança.
Pois é, o passado de nossa cidade está ficando cada dia mais esquecido.
Abraços.
Parabéns, pelo blog.
ResponderExcluirPalmares necessita urgentemente manter viva a sua memória cultural.
Eu procuro por um engenheiro agrônomo da usina treze de maio, que trabalhou lá por volta de 1976, será que você podee ajudar, eu só sei o primeiro nome dele, se chama Luciano. Ele éeu pai, mas, minha mãe não revela .ais detalhes
ResponderExcluirObrigada pelo blog, sou neta dele. Grande homem 👏🏼👏🏼👏🏼
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